quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sensualizando os Contos de Fada






Hoje em dia, no mundo da estética as propagandas sensuais atraem os consumidores. Colocando mulheres poderosas e superiores por usar o produto, o que acaba realmente convencendo os consumidores. O exemplo utilizado para provar isso, e a propaganda de uma famosa marca de cosméticos que utiliza personagens de contos de fada sensualizados para atrair consumidores. De uma inocente Branca de Neve, surge uma mulher sensual e atraente, com frases de incentivo para o consumo do produto; De uma criança inocente-A Chapeuzinho Vermelho- surge uma mulher com a seguinte frase: ”[...] Coloque o lobo mal na coleira”.
Isso tudo, com o intuito de a mulher comprar o produto e se achar única, sensual, perfeita e poderosa. Às vezes, nestas imagens, simples detalhes fazem diferença, por exemplo, na imagem da Branca de Neve a maça simbolizando tentação e poder. Esses pequenos detalhes fazem a diferença na propaganda do produto e faz com que a ideologia para vender o produto se propague e seja bem aceita para os consumidores.
Como dizia Marx, “a ideologia é a inversão da realidade, no sentido de reflexo, como uma câmera fotográfica em que a imagem aparece invertida”.
Estas propagandas de propaganda são basicamente isto, eles criam uma imagem perfeita com uma pequena dose de inocência, misturado com malícia e faz com que você se sinta bem se espelhando no personagem criado, através da utilização dos produtos.
Segundo Antônio Gramsi a ideologia é aceita através da hegemonia que é um processo pelo qual a classe dominante faz com que os dominados aceitem suas ideias “maquiando a realidade”. Isso é feito por meio de aparelhos de hegemonia que são práticas intelectuais e organização no interior do estado ou fora dele. Neste caso é utilizado além da imagem, frases de incentivo de consumo do produto, que diz sobre sedução dos personagens de contos de fada, além da revista que é o canal que a vincula. 
Por: 

Amanda 
kaoane 
Thaisa 



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Filme - Capitão América


O Capitão América retrata a soberania de um país sobre o mundo, ou seja, dos Estados Unidos.





O filme conta a história de um jovem que queria entrar na guerra, mas ele era franzino (magro de mais)










Porem deram a ele uma chance por ter mostrado ter um bom coração e o escolheram para ser um super soldado. Com seus poderes ele derrotava todos os inimigos dos E.U.A na época da segunda guerra mundial.

O Capitão America é só um filme, quem dera fosse real comparar os E.U.A. com o Capitão America...

Pois bem inventaram este filme que se basea em um gibi para mostrar ao mundo o poder dos E.U.A que como capitão America eles “iam” e “podiam” derrotar todos na vida real.
O filme é constituído de um conceito hegemônico, pois mostra os estados unidos como uma classe dominante e os outros países como dominados, e hegemonia é sempre pedagógica 

Por:
Crislaine Paccini


Consumismo




Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. A influência que tem  as empresas através dos aparelhos hegêmonicos , por meio da propaganda e da publicidade, bem como a industria cultural, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea.
   
O consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido a propagandas na TV a ser um produto de marca. 

O Brasil é conhecido como “Sociedade do Consumo”por que é um país integrado á sociedade globalizada. As pessoas percebem que são consumistas (compulsiva) que é uma doença  quando se encontram bem endividadas,  evidenciando a perturbação emocional causada pela impossibilitada de satisfazer sua compulsão pela compra constante de novos produtos.









Bom na propaganda está sendo muito exposto o que dizemos Ideologia capitalista o  CONSUMISMO, pois a mulher liga para o seu marido e começa a reclamar porque ele estava comprando uma bermuda e ele já tem muitas bermudas (...). 

Enquanto isso  ela vai pegando varias havaianas de modelos diferentes neste momento ela está tendo o ato de comprar produtos sem necessidade e consciência isso é o consumismo. 
E ainda é o consumismo compulsivo, ou seja, quando se deixa ser influenciado pelo marketing de uma empresa, no caso “Havaianas” que comercializam produtos. Que é também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna, a “sociedade do consumo”.

Por: 
Paulo Santana
Maicon Antônio



terça-feira, 17 de abril de 2012

A Educação!





Ambos os vídeos desenvolvem a ideia hemogênica de que o fator tecnológico é fundamental para a melhoria da educação. A marca se apoia no fato de ter colocado à disposição de algumas poucas escolas, em uma única cidade desse imenso Brasil, laboratórios de informática e que isso estaria mudando a realidade dessas pessoas. Sim é inegável que isto contribua para a melhoria da aprendizagem, porém eles apresentam um fator isolado e quer que compremos essa ideia.

Com certeza, esta produção de mais de 6 minutos para a Tv, custou muito mais, em reais, para a marca do que a montagem dos laboratórios.

Isso prova que o que eles querem é mostrar para a população que eles são "bonzinhos" e estão cumprindo seu papel de empresa social, preocupada com a educação e com os alunos da escola pública. 

Eles não contam que, por exemplo, ao fazer uma parceria dessas com o governo, eles são isentos de vários impostos, para eles é lucro, não incentivo. 

A educação precisa sim de meios tecnológicos, mas precisa muito mais, de infra-estrutura física, de bons professores, de familiares e alunos comprometidos com a educação e com vontade de construir um país melhor!

Por: 
Christian Aires 
Lucas Vinicius



Mídia e Consumo









Esta é uma propaganda do carro KIA , observamos que  ela nos transmite uma ideologia , esta é "Se você possuir um carro você vai atrair as mulheres".Para Karl Marx IDEOLOGIA é a inversão da realidade , no sentido de reflexo , como na câmara fotografica em que a imagem aparece "invertida" . Diante da teoria de Karl Marx , podemos dizer que a IDEOLOGIA da propaganda é a "inversão " da realidade , ou seja, é só uma IMAGEM transmitida pela propaganda, mas na verdade o que as pessoas  irão  obter com a compra do  carro, serão  meses  pagando com o que muita das vezes elas não tem .

Nesta pesquisa iremos falar sobre como a midia atraves de suas  "armas " consegue fazer com que as pessoas acreditem que a FELICIDADE esta em um PRODUTO.

MIDIA
Programas de televisão , revistas e jornais  tem dedicado espaço em suas programações cada vez maiores para apresentar sempre as NOVIDADES no mercado. Propagandas vinculadas na midia estão o tempo todo tentando vender o que NÃO esta disponivel nas prateleiras , "SUCESSO E FELICIDADE" . O consumismo desenfreado pela midia  foca as pessoas em geral .

Muitas propagandas usam a imagem de FELICIDADE no produto , atraindo assim as pessoas que vão acreditar  na FELICIDADE em ter o produto .
A propaganda do carro KIA  nos transmite uma imagem de que a FELICIDADE é ter um CARRO , principalmente para os homens que acreditam que vão atrair as mulheres .

Podemos até não acreditar  , mas pessoas  deixam  de comprar o necessario para a sobrevivência (alimento , remédio  etc..) para pagar um carro  bonito e CARO , porque elas acham que o carro vai trazer a FELICIDADE , o CONTENTAMENTO , o VIVER MELHOR e tudo de bom na vida , imagens falsas que uma propaganda transmite . Chegamos em uma conclusão  , a midia influencia muito a vida e  o pensamento das pessoas .

 Diante dessa influencia da midia na vida das pessoas ,  vamos entender o que foi o :
AMERICAN WAY LIFE (JEITO OU ESTILO AMERICANO)

*Expressão referente a um suposto "estilo de vida" praticado pelos habitantes dos Estados Unidos da América. Exemplo de modalidade comportamental desenvolvida no séc XVIII e praticada até hoje. Se refere a um ETHOS (caracteristica comum a um grupo de individuos pertencentes a uma mesma sociedade) nacionalista que se propõe aderir aos principios de vida , a liberdade e a procura da felicidade.

Durante a Guerra Fria a expressão era muito utilizada para mostrar as diferenças da qualidade de vida entre as  populações do bloco CAPITALISTA e SOCIALISTA .
Naquela  época , a cultura popular americana abraçava a idéia de que qualquer individuo , independente das circunstâncias de sua vida no passado , poderia aumentar significativamente  a qualidade de sua vida no futuro através de determinação , trabalho duro e habilidade .

*PODEMOS DIZER QUE :  atraves das propagandas a midia passa um "estilo de vida" para todos. Assim a propaganda do carro é IDEALIZADA , ou seja , "é ideal que possuam um carro, principalmente os homens , pois vão atrair as mulheres ".

Pela influencia que a midia causa nas pessoas , hoje em dia TODOS querem ter um carro novo , mesmo que as vezes  não tenham condições de pagar , é um "estilo de vida" passado para as pessoas através da propaganda . É como se todos  precisassem se comportar  igualmente , ter um estilo de vida igual , seguir a maioria (capitalismo) , estilos idealizados
"isso é ideal" .

O capitalismo não esta nem um pouco preocupado  se a pessoa é rica ou pobre , seus fins   são  LUCRAR e LUCRAR ,  não é fazer o bem .

Com isso vamos ver a seguinte teoria :

INDUSTRIA CULTURAL  PARA THEODOR ADORNO E MAX HORKHEIMER

É a EXPLORAÇÃO CULTURAL , ou seja , a produção em massa ( muitos produtos vão ser produzidos )   vai gerar o capitalismo , e impulsionar as pessoas ao consumo (atravez das propagandas ) , e as pessoas consumindo vão gerar o consumismo , consumo desnecessario. Para que as pessoas comprem o produto , a industria cultural usa a propaganda com uma IDEOLOGIA que ira atrair as pessoas ao consumo , ou seja , a propaganda passa a IMAGEM  de que a FELICIDADE e a DIVERSÃO  esta no produto , assim as pessoas consumindo geram o consumismo (consumo desnecessario ) ,   e a industria lucra em cima de tudo e todos, pois os fins do capitalismo é LUCRAR.

Exemplo em cima da propaganda :
"Muitos carros da marca KIA estão sendo produzidos , o capitalismo esta em cena , a propaganda é lançada com sua IDEOLOGIA " se você possuir um carro , você vai atrair as mulheres " , as pessoas , principalmente os homens vão acreditar nessa IDEOLOGIA e vão consumir esse carro sem necessidade ,  assim se cria o consumismo , ou seja, as pessoas consomem sem precisar , e dão lucro ao capitalismo deixando-o contente pois seus fins foram felizes , LUCRAR ."


Por:
Alessa
Yonara
Danielly

Influência da TV na vida das pessoas



Várias criticas foram feitas à ideia de que a indústria cultural estaria destruindo nossa capacidade de discernimento. Isso se dá pela prática do convencimento feita portal indústria, processo pelo qual foi estudado pelo pensador italianoAntonio Gramsci chamado de hegemonia compreendido comode dominação das classes dominantes e seus aparelhos hegemônicos (livros, jornais, escolas, música, etc.)focamos aqui na televisão.


Como o tempo, várias formas de mídias foram se desenvolvendo e com isso foi atingindo cada vez mais as pessoas. Nos tempos antigos, quem dominava o poder da fala (retórica) tinha mais chances de ter seus objetivos políticos ou financeiros através da manipulação e influência das pessoas (o que basicamente não mudou muito).


A população de um modo geral acaba tendo menos tempo para si mesmo e a rotina sempre mais apertada, poucos tem tempo para descansarem. Chegando em casa a primeira atitude a tomar é ligar a TV, logo o diálogo fica comprometido, e não só o diálogo mas a construção da própria opinião e crítica dos fatos que ocorrem a sua volta.


Dessa forma a mídia passa a dar uma critica pronta aos seus telespectadores, sem a necessidade deles pararem para analisar aquilo que veem, mas sim aceitam a crítica que lhe dão não percebendo que é isso que a mídia quer.


A televisão é uma grande formadora de opiniões e que está passando nela sempre vira moda, pois ,as pessoas já querem imitar o que é um sucesso na 'telinha' e querem exercer no seu mundo também. Certamente este meio de comunicação tão utilizado de nosso século exerce um papel fundamental em nossas vidas, ela define de alguma forma o que é importante e o que não é como o gosto, a sexualidade, a opção política, o desejo de consumo e outros sentimentos são promovidos pela influência da TV.


Essa influência pode ser facilmente vista nas conversas do dia a dia, onde se observa a frequente adoção de gírias e expressões criadas por personagens dos programas de maior audiência.


É também possível de observar nos jovens espectadores de Malhação, o quanto se cria formas de identificação entre eles, mesmo não se enquadrando nos tipos narrados. Eles afirmam isso, pois dizem que os adolescentes das novelas passam por aquilo que eles também passam e que os 'adultos' não entendem.


É exatamente isso que a mídia quer uma forma de os telespectadores se identificarem com personagens narrados, falar com eles, buscando um aprendizado a respeito de nós mesmos, da vida que levamos.


O mundo maravilhoso e sem diferença esta presente nos programas de televisão, que mostram guerras, mortes, miséria e opressão de outros povos, nunca do nosso e como que isso sempre foi assim e inútil mudar oque já está ali.
Assim além de ser uma fonte de entretenimento é um elemento de formação de pessoas e até gera um novo tipo de ser humano. Isso se baseia na observação de que crianças em varias partes do mundo passam horas em frente da televisão antes mesmo de saber ler e escrever, onde se centraliza apenas a capacidade de 'ver', o ver sem entender. Uma maneira bem pensada de dominar sem o outro perceber que esta sendo dominado.


Vídeo representando a influência que a TV tem sobre as pessoas:








Vídeo representando a Contra Hegemonia:






Mas também não podemos deixar de mencionar que temos sim o direito de ter a liberdade de escolher programas que achamos interessantes que nos levem a fazer pensar mais, ou seja, sermos mais críticos, o importante é não deixarmos influenciar por programações que não serão boas para nós mesmos.


Temas como homossexualismo, direitos da mulher, preconceito racial, a violência e os direitos de necessidades especiais, tornam-se objetos de discussão pela população porque as telenovelas os colocam em pauta. Podem até ser um pouco superficiais e não levam a uma critica mais ampla da sociedade, mas são importantes por falarem sobre eles do que ficarem em silêncio.


Numa perspectiva de enfrentamento ou de resistência, pode-se pensar na possibilidade de haver um processo de contra hegemonia, ou seja, grupos de intelectuais que defendem seus interesses, mesmo que pequeno, ocorrendo dentro e fora da indústria cultural. Nas empresas há trabalhadores que desenvolvem suas atividades nos meios de comunicação e que procuram apresentar criticas ao que se faz na indústria cultural. Fora dessas empresas, há intelectuais que, individualmente ou em grupo, criticam o que se faz na televisão, no cinema e em todas as áreas culturais. Outros procuram criar canais alternativos de informação sobre o que acontece no  mundo, desenvolver produções culturais não massificadas ou manter canais de informação e critica constante em sites na internet.


Uma boa alternativa para melhorar pelo menos um pouco a programação da televisão seria a concessão de canais para centrais sindicais, Organizações não governam em tais (ONGs) e outras instituições de caráter público que pudessem transmitir informações e cultura.


Ora, uma das preocupações da sociologia é formar indivíduos autônomos, que se transformem em pensadores independentes, capazes de analisar o noticiário, as novelas da televisão, os programas do dia a dia e as entrevistas das autoridades, percebendo o que se oculta nos discursos e formando o próprio pensamento e julgamento sobre os fatos, ou, que tenham a capacidades de fazer suas próprias perguntas para alcançar um conhecimento mais preciso da sociedade à qual pertencemos.


 Referências:
*Sociologia para o ensino médio/Nelson DacioTomazi-São Paulo: Saraiva: 2010
*http://www.guiagratisbrasil.com/como-a-televisao-influencia-a-vida-das-pessoas/


Por:
 Anabel
Fabiana
Tainara





Pobre Educação


    
       
É  inegável que a educação no Brasil está se tornando cada vez mais precária. O governo tenta passar uma imagem inspiradora , para o publico externo ,mais na verdade todos nós , brasileiros sabemos que tudo isso não passa de uma ideologia.

Uns dos maiores problemas é a desvalorização dos professores. São raros os que ganhão um salário digno de seu trabalho. Incluindo também  as agressões em salas de aulas , e também totalmente sem infra-estrutura. Tudo isso está cada vez mais contribuindo , para que nossa educação fique cada vez mais carente .

A educação brasileira é regulamentada , pelo governo federal , através do ministério da educação , que define os primeiros orientadores da organização de progamas educacionais .
O objetivo é aumentar o nível das qualificações dos professores primários e do ensino especial. Estas medidas deverão aumentar significamente a capacidade das escolas regulares e garantem uma educação para todos .

Por:
Nathalia 
Suelen 
Jaqueline 
Luana 

Ideologia





Ideologia é um Fenômeno complexo que privilegia a aparência das coisas. Ela encobre ou dificulta o conhecimento da realidade social, não nos deixando vê-la como é.

Karl Marx costumava dizer que a Ideologia era um “instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade”.

A revista Veja, em uma de suas publicações publicou essa imagem com o tema “quem lê Veja entende os dois lados”, diz que mostra os dois lados do ex-presidente Lula, o lado esquerdo e lado direito, e ainda insinua que o Lula é de direita. Mas se o Lula é de direita, qual é o outro lado? 

A revista veja quer descaracterizar o Lula dizendo que ele só tem coisas boas, que ele só tem o lado bom, no caso, o lado de “direita”.

A revista Veja é um aparelho hegemônico na qual ela quer que todos comprem essa ideologia, a idéia de que o Lula é de direita.

As emissoras e as revistas não são neutras, elas sempre trazem a ideologia delas, seja por comerciais ou por outro processo de ideologia. Já o que a sociologia faz é desnaturalizar as relações, ela  mostra o que acontece realmente na sociedade. Na verdade a mídia esta trabalhando uma ideologia em cima de uma propaganda em cima de uma imagem.

Por:
Ayane                           
Camila           
Jamyle 

A imagem da mulher brasileira no exterior


O que é ser um homem ou uma mulher nos dias de hoje?
É uma pergunta muito complexa que para ser respondida, deveríamos recorrer à Antropologia; à Psicologia; à Sociologia e à História...

O conteúdo é tão vasto e multifacetado, que fizemos um recorte para analisar a publicidade e o impacto da indústria cultural na sociedade. Nosso foco é “A imagem da mulher brasileira no exterior”, a luz da sociologia, utilizando-se das teorias de gênero e de fetiche da mercadoria em Marx.

Em geral, os sociólogos usam o termo “sexo” para se referir  às diferenças anatômicas e fisiológicas que definem os corpos masculinos e femininos.  Gênero, em contrapartida, diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres. O gênero está ligado a noções socialmente construídas de masculinidade e feminilidade; não é necessariamente um produto direto do sexo  biológico de um individuo.
Abordagens feminista.
As teorias feministas, em relação à desigualdade do gênero contrastam visivelmente umas com as outras.
Escolas feministas que disputam entre si buscam explicar as desigualdades de gênero através de uma variedade de processos sociais profundamente arraigados, tais como o sexismo, o patriarcalismo, o capitalismo e o racismo.

Podemos observar três principais ramificações de pensamento feminista Feminismo liberal, radical e negro sendo que neste trabalho abordaremos os dois primeiros.

Feminismo liberal
O feminismo liberal procura as explicações das desigualdades de gênero em atividades sociais e culturais. Ao contrario das feministas radicais, as feministas liberais não veem a subordinação como parte de um grande sistema ou estrutura. Ao contrario, direciona sua atenção para muitos fatores distintos que contribuem para as desigualdades entre homens e mulheres. 
Concentrando-se nas privações sofridas pelas mulheres – o sexismo, a discriminação, a barreira do preconceito, os salários desiguais as, as feministas liberais compõe apenas um retrato parcial da desigualdade de gênero.

Feminismo radical
No âmago do feminismo radical está a crença de que os homens são responsáveis e beneficiados pela exploração das mulheres.

 A análise do patriarcado  (a sistemática dominação das mulheres pelos homens)  é uma preocupação central desse ramo do feminismo.  Argumentam que os homens exploram as mulheres ao contar com o serviço doméstico gratuito fornecido pelas mulheres da casa.

Segundo Shulamith Firestone (1971),( uma das primeiras escritoras feministas radicais) os homens controlam os papéis feministas na reprodução e na criação dos filhos. Porque as mulheres biologicamente são capazes de dar à luz, tornam-se materialmente dependentes dos homens em proteção e sustento.

Sylvia Walby e sua visão sobre o patriarcado
Sylvia Walby (1990) é uma teórica que acredita que o conceito de patriarcado é essencial  para qualquer análise da desigualdade de gênero. Mas ela concorda que muitas críticas a ele são válidas.
Walby apresenta uma forma de entender o patriarcado que é mais flexível que seus predecessores. Abre um espaço às mudanças no tempo histórico e à consideração das diferenças étnicas e de classe.

Ela distingue duas formas diferentes de patriarcado: o patriarcado privado exercido pelo chefe de família dentro do núcleo familiar e o patriarcado publico que é mais coletivo na forma, pois mulheres são envolvidas em domínios públicos, como a politica, e o mercado de trabalho, mas permanecem segregadas da herança, do poder e do status.

Walby identifica seis estruturas pelas quais o patriarcado opera:
A Produção de relações no núcleo doméstico; O Trabalho remunerado; O estado patriarcal;     

A Violência masculina e mais duas estruturas explicitas nos próximos  parágrafos.

Relações patriarcais na sexualidade – estas se manifestam na “heterossexualidade compulsória” e no uso de duplo padrão sexual entre homens e mulheres (em que “ regras” diferentes são validas para o comportamento sexual)

Instituições culturais patriarcais – uma variedade de instituições e práticas – incluindo a mídia, a religião e a educação – produz representações das mulheres “a partir de um olhar patriarcal”. Essas representações influenciam as identidades das mulheres e prescrevem padrões aceitáveis de comportamento e ação.

A partir do momento em que se fala em diferenças sociais criada pelas Instituições culturais patriarcais, como um importante mecanismo do capitalismo, podemos  identificar o pensamento Marxista.
Seguindo o pensamento de Karl Marx concluímos que:

No capitalismo o trabalhador perde a autonomia do processo produtivo, passa a ser submisso aos administradores, especialmente a partir do aparecimento de modernas máquinas, Marx chama de alienação. A consequência da divisão do trabalho que é a alienação produz o fetiche da mercadoria, é como se a mercadoria tivesse vida própria. O fetiche ocultaria a principal característica, que é ser fruto do trabalho humano.

Partindo dessa ideia, a mídia coloca para os consumidores a necessidade de possuir cada vez mais “coisas” para fomentar o consumismo. O fetiche da mercadoria é a necessidade de possui-la para saciar seus desejos e prazeres.

O corpo é uma mercadoria, segundo os promotores da beleza artificial ou comprada.

A mercantilização surgiu no século XVII e XVIII. E mercadoria, segundo o dicionário é um substantivo feminino que indica tudo o que é produto comercial que pode ser vendido ou comprado. (minidicionário Luft. Pg 453)

Porém, Marshall aponta duas formas de mercadorias: a) gastos com alimentação, vestimenta, habitação, ou seja, consumo básico de sobrevivência; b) excesso de consumo, extravagancia, ostentação e a satisfação dos sentidos e busca do prazer.

Atualmente, o “corpo perfeito” desejo e obsessão de muitos (mito “mente sã, corpo são”) criou a indústria da beleza, as cirurgias plásticas, as academias, os suplementos alimentares...

Morin, mostra como esta ideia está sendo uma cultura de massa e a erotização do mercado moderno.
A sociedade capitalista compra a beleza, a estética e o brilho artificial.

Assim sendo, o homem não busca somente a estética em produtos externos (na mercadoria externa) mas busca a estética nele mesmo. Ele se torna sua matéria prima e é ele mesmo um produto de si.
E a mulher brasileira???

Como pudemos observar segundo os teóricos contemporâneos as mulheres ainda estão em processo de reconstrução de sua nova identidade.

Mas, a imagem da mulher brasileira através de propagandas, novelas e na mídia em geral, esta sendo denegrida além das fronteiras brasileiras.

Desde os filmes de Carmem Miranda dançando “tico tico cá, tico tico lá” mostrando o ventre na dança do samba, houve uma construção equivocada da imagem da mulher brasileira. (Espalhafatosa, sensual, insinuante e provocante)

Nessa propaganda fica claro a estigmatização que se tem sobre a mulher brasileira fora do país.
Esta embalagem de um “vulcão em chamas” criada para a mulher brasileira é uma ideia que gera distorções e problemas. É uma imagem negativa que pode criar a possibilidade até mesmo  de atrair o “turismo sexual” para o Brasil.

É importante ressaltar que esta visão da mulher brasileira  ajuda a “justificar” o porquê de alguns problemas sociais.

Como por exemplo: as altas taxas de prostituição infantil e gravidez na adolescência, devido a vulgarização da imagem da mulher brasileira.

A mulher brasileira não é diferente de nenhuma mulher do mundo, mas é vista como uma mulher fatal, que só pensa em sexo e festa.  

O corpo  está sendo uma mercadoria que pode ser vendido e exposto como um produto qualquer e atualmente podemos observar esse comportamento no Brasil.

Bibliografia:
http://fofas.adnet.med.br/main/a_beleza_artificial.htm
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/217430
http://www.wscom.com.br/blog/rui_leitao/post/post/O+Perigo+do+Turismo+Sexual-7224
http://www.infoescola.com/filosofia/o-fetichismo-da-mercadoria-na-obra-de-karl-marx/
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120413190657AA3GbSf
 durkeim--karl-marx--max-weber--cultura-e-sociedade.html

Por:
Alex
Fander
Ivo







quinta-feira, 12 de abril de 2012

Esclarecimentos Gerais



Iniciaremos uma série de postagens, onde trataremos diversos temas relacionados à hegemonia, contra hegemonia, massificação, ideologia cultural, entre outros.

Agora falaremos de detalhes que nos levaram a escolha de alguns aspectos sobre o design do blog tais como plano de fundo e titulo.


Primeiramente explicaremos o que nos motivou a escolha da capa do filme Quero ser John Malkovich para ser o nosso plano de fundo. 

(Capa do Filme Quero ser John Malkovich)

Tal filme conta a história de John Malkovich, um conceituado cineasta norte americano, onde Charlie, um depressivo desempregado descobre uma espécie de passagem que leva para dentro da cabeça de John.

O protagonista quer fazer um filme sem grandes explosões ou acontecimentos exorbitantes, optando por uma narrativa constante, característica dos filmes norte-americanos.

O Filme mostra as peculiaridades do processo de criação e a problemática do artista em mostrar aquilo que ele realmente deseja que seja visto, contra expressar aquilo que é comercialmente viável, contando a história do próprio Charlie Kaufman escrevendo o roteiro do filme, o mesmo trás alguns pontos onde demonstra através do protagonista que todos devem seguir seus ideais.

É importante ressaltar que tal imagem ilustra perfeitamente a massificação causada pelos meios de comunicação (aparelhos hegemônicos) que estão ligados ao desenvolvimento industrial e tecnológico da sociedade no século XX e XXI. 

De acordo com Adorno e Horkheimer, esse conceito parte de uma perspectiva de que a cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança, em que a indústria cultural e seus produtos constituem um sistema no qual fazem parte o cinema, o rádio e as revistas, sendo cada um coerente em si mesmo e em conjunto.

Já a escolha do titulo "Restaurando Padrões" foi uma ironizarão de uma mudança extremamente necessária, para que as pessoas possam enxergar o mundo como ele realmente é, pretendemos retirar esse tapa-olho que ofusca a visão da população. 

Bibliografia:
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br

Por: 
Editores